Mamografia Digital
A evolução tecnológica a favor do diagnóstico mais rápido e eficaz
Tecnologia relativamente nova (no Brasil ela foi introduzida pela Dra. Norma Maranhão, em 2000), a mamografia digital se diferencia da versão analógica pelo tempo e qualidade do diagnóstico. Na tecnologia anterior, utilizava-se um filme para captar e registrar as imagens do tecido mamário geradas pelo raio X.
Segundo a especialista em Mastologia pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Sociedade Brasileira de Mastologia, e mastologista da Clínica Sonnar, Janaína Sarrizo, na nova tecnologia, detectores digitais convertem os raios X em sinais elétricos. As imagens podem ser visualizadas nos monitores quase em tempo real – dez segundos após a exposição do paciente aos raios –, possibilitando a impressão em filme, gravação em CD-Rom ou envio via internet. Além disso, a mamografia digital permite o processamento da imagem através de recursos de ampliação, zoom digital e ajustes de brilho e contraste.
Tais recursos, por permitirem uma melhor definição da linha de pele, aumentam a detecção precoce do câncer de mama em até dois anos. Ainda segundo Sarrizo, ela “é mais eficaz para diagnosticar lesões malignas em mulheres com idade abaixo de 50 anos, com mamas densas e heterogeneamente densas, e mulheres nos períodos peri e pré-menopausa. Também é indicada para imagens de implantes de silicone e avaliação da pele e tecido subcutâneo.”A tecnologia digital inquestionavelmente ocupa boa parte da vida no século XXI. Não é surpreendente que a maioria das pessoas mal se lembra como era a vida antes dela, ainda mais quando ela é aplicada à melhor prática médica para a saúde. Portanto, a mamografia digital facilita o trabalho do profissional e diminui o tempo de espera do paciente pelo diagnóstico, sendo uma importante arma contra o câncer de mama.
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