Mãe por Perseverança
“Na verdade, eu sempre acreditei que, de uma forma ou de outra, eu conseguiria ter um filho, era só questão de tempo e determinação”, relata Luisa Vasconcelos, que conseguiu ser mãe de Tito após três abortos no mesmo ano.
*Por Juliana Ribas
Hoje vamos contar a história emocionante da mamãe Luisa Vasconcelos e seu filhote Tito.
Luisa tentou engravidar por dois anos. No primeiro ano, não conseguiu, depois disso, todas as tentativas resultaram em testes positivos de gravidez. E assim correu o segundo ano: uma série de sucessivas gravidezes... Mas também de sucessivos abortos.
Ao todo, foram três abortos no período de um ano, e todos ocorreram nas primeiras semanas da gestação, quando nem sequer conseguia ouvir o coração do feto. Mesmo com esses três abortos seguidos, a terceira gestação, embrião foi classificado como ovo cego - em que não se desenvolve -, não foram encontrados problemas ginecológicos em Luisa, como ela mesmo conta: “Não foi encontrado nenhum problema. Fiz muitos exames, em um deles chegou a aparecer uma pequena alteração, mas que não se confirmou em exames seguintes. A justificativa dos médicos foi sempre a de embriões inviáveis, com alguma má formação genética”.
O medo dela não era mais não engravidar, mas não conseguir gerar um filho, não saber a causa concreta para os abortos. “Procurava uma justificativa, mas na verdade eu não queria encontrá-la, não gostaria de ser diagnosticada com algum problema que me impedisse de gerar um bebê ou obrigasse a me submeter a um tratamento difícil. Acho que o que me angustiava era não saber o que fazer para dar certo”, desabafa. Mas Luisa não desistia do sonho de se tornar mãe, e tentou voltar a atenção para outros assuntos para relaxar, enquanto ainda se consultava com vários médicos.
Em meio a tudo isso, ocorreram duas importantes perdas nas famílias dela e do esposo, o que também os consumiu muito emocionalmente. “E isso nos dava cada vez mais a certeza de que queríamos ter um filho”, conta. Eles precisavam de um filho. Depois de dois anos e dois meses da decisão inicial de engravidar, descobriu a sua quarta gravidez, e essa foi bem diferente das outras. “Já com 6 semanas de gravidez conseguimos escutar os batimentos cardíacos, e apesar de eu ter ficado muito preocupada e ansiosa, sem saber se desta vez daria certo, levamos a gravidez com o pensamento positivo e tudo ocorreu dentro do esperado”.
O mais importante disso tudo é que Luisa nunca desistiu do seu sonho, e conseguiu com esperança e determinação: “Na verdade, eu sempre acreditei que, de uma forma ou de outra, eu conseguiria ter um filho, era só questão de tempo e determinação”. E Tito se desenvolveu muito bem e nasceu um rapazinho muito lindo.
O que é ser mãe pra você agora?
“Agora que meu filho já tem 7 meses, acho que as piores tensões e preocupações iniciais de tudo dar certo, de não fazer nada errado, comuns a uma mãe de primeira viagem, já passaram, e esta é uma fase muito gostosa, onde estou curtindo mais a maternidade, os momentos com ele. O amor que surge é único, e a cada dia eu fico mais apaixonada pelo meu filho!”
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