Na última semana, o ginecologista/obstetra e ultrassonografista Clodoaldo Cadete ministrou aula sobre a endometriose, avanços em exames diagnósticos e tratamentos. O evento foi realizado pelo laboratório Eurofarma e direcionado aos ginecologistas e obstetras.

A importância do assunto está ficando cada vez mais forte de ser debatido e expandido. Isso porque a endometriose já está virando caso de saúde pública no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Endometriose (SBE), afeta cerca de 6 milhões de brasileiras. Cerca de 10% e 15% das mulheres em idade reprodutiva (de 13 a 45 anos) podem desenvolver a doença e 30% têm chances de se tornarem inférteis.

O que é endometriose? A patologia é ocasionada quando o endométrio - tecido que reveste o útero - encontra-se fora da cavidade uterina, podendo gerar dor pélvica, comprometimento na qualidade de vida dessas mulheres e até infertilidade. Ela pode ocorrer desde a primeira menstruação até a última. As cólicas menstruais são o principal sintoma, atrapalhando, em alguns momentos, a realização das atividades rotineiras, além de dores durante a relação sexual. Hoje, existem medicamentos que minimizam os sintomas, e deve ser receitado pelo médico.

Já que a doença pode impedir a gestação, a mulher que tem endometriose precisa ser acompanhada por um especialista e conhecer os tratamentos adequados, se quiser engravidar. Os métodos de reprodução assistida, por exemplo, são alternativas para a realização da maternidade.