Métodos contraceptivos

Tabelinha e pílula do dia seguinte: por que BBB Talita corre riscos com os métodos?

Após fazer sexo sem camisinha com Rafael, Talita (ambos na foto) do BBB 15 recebeu da produção do programa a chamada pílula do dia seguintepara evitar uma gravidez indesejada. “Eu não tomo anticoncepcional, me baseio na tabelinha”, disse a participante do reality. Mas, até onde dá para confiar nesses métodos? Segundo a ginecologista Dra. Maria Luiza Campos, usar a matemática para a prevenção da gravidez pode ser muito arriscado.

O que é tabelinha? Como funciona?

A tabelinha consiste em calcular o período fértil para evitar fazer sexo nestes dias e, assim, tentar evitar uma gravidez. Ele é considerado o método menos seguro por todos os especialistas. Isso porque, o ciclo menstrual pode variar entre 21 a 35 dias, dependendo da mulher, e também não previne contra doenças sexualmente transmissíveis.

Portanto, para aquelas que não têm o ciclo regulado, confiar exclusivamente na tabelinha pode ser um grande erro. Como a ovulação acontece, em média, quatorze dias antes da próxima menstruação, a ginecologista alerta que é mais aconselhável se basear no método apenas quando se quer o contrário: engravidar.

Pílula do dia seguinte

Já a pílula do dia seguinte é um método de prevenção de gravidez de emergência e, por isso, seu uso não pode ser abusivo. Após a relação sexual dentro do programa, no entanto, Talita recorreu à pílula pela segunda vez dentro de duas semanas.

O ginecologista e obstetra Jurandir Passos, do Delboni Medicina Diagnóstica, afirma que a pílula do dia seguinte pode fazer mal à saúde, pois tem quinze vezes mais hormônio do que o anticoncepcional tradicional. Além disso, pode causar efeitos colaterais como: náusea, vômito, cólica, diarreia, dor de cabeça, sangramentos e atrasos ou adiantamentos da menstruação seguinte.

O ginecologista é quem deve indicar o método apropriado

Muitas mulheres têm o hábito de adotar um novo anticoncepcional com base na indicação e experiência de amigas, prática que é absolutamente contraindicada pelos médicos. “O contraceptivo que sua amiga usa e funciona muito bem para ela pode não ser o mais apropriado para você. Isso porque a escolha do anticoncepcional vai muito além das afinidades e da adaptação ao método. É preciso levar em consideração a história clínica, antecedentes pessoais e familiares e hábitos ou necessidades individuais de cada mulher”, esclarece a ginecologista Cristina Laguna, professora doutora do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP e colaboradora do portal Direito de Escolha. Portanto, é fundamental consultar um especialista para obter a indicação do método mais apropriado e orientações quanto ao uso.

A Sonnar conta com uma equipe de ginecologistas qualificados e prontos para atendê-la e ajudá-la a escolher o método contraceptivo que mais se adéqua às suas necessidades. Além disso, aqui você pode realizar exames e consultar-se com especialistas, como mastologistas, nutricionistas, dermatologistas, entre outros. Tudo em nome da sua saúde.

Fonte: Bolsa de Mulher, adaptado.